Fake news sobre vacina contra o rotavírus causa desconfiança na população

Confira este artigo da Amo Vacinas, em primeira mão.

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Fake news sobre vacina contra o rotavírus causa desconfiança na população

*Fake news sobre vacina contra o rotavírus causa desconfiança na população*

*Fake news sobre vacina contra o rotavírus causa desconfiança na população*

_Especialistas alertam para a importância da imunização e orientação a sociedade_

Há anos a fake news atingiu a área da saúde e trouxe apontamentos duvidosos que geraram polêmicas, principalmente sobre a vacinação. A cultura de espalhar informações falsas se baseia em achismos pessoais que se disseminam pela internet e refletem na queda da imunização coletiva.

Neste ano, voltou a onda de desinformação sobre a vacina contra o rotavírus, sobre as reações da vacina, grupos nas redes sociais pedem para não imunizar as crianças. “Todas as vacinas podem ou não apresentar reações nos três dias seguintes à imunização, porém, essas reações não se comparam aos sinais e sintomas que as doenças apresentam. Algumas, em sua forma grave, podem levar até mesmo ao óbito”, explica Jaqueline Chaffim Kurz, enfermeira da Amo Vacinas em São José dos Campos.

Desde 2016 o Brasil enfrenta uma gradual queda na imunização, inclusive a infantil contra o rotavírus. Comum na infância, a diarreia infecciosa é considerada responsável por cerca de 1,3 milhão de mortes por ano, principalmente em países com baixos recursos, já nos países ricos, a doença causa impactos negativos na saúde, além de causar gastroenterite.

*Imunização contra rotavírus*

Em 2006, o Programa Nacional de Imunização do Brasil introduziu a vacina monovalente, contra um subtipo do vírus, após 3.525.053 casos de diarreia, 655.853 consultas, 92.453 hospitalizações e 850 óbitos. Na rede privada o imunizante aplicado é o pentavalente que protege contra cinco tipos do rotavírus.

Chamada de imunização de rebanho, a vacinação coletiva é quando a maioria dos indivíduos da comunidade foram vacinados contra o vírus em questão. Isso é necessário não apenas para a proteção individual, mas, também, para aqueles que por questão de alergias ou recomendações médicas, não podem se imunizar.

Na rede particular a imunização contra o rotavírus consiste em três doses: a primeira aos dois meses de vida, a segunda aos quatro meses e a terceira aos seis meses. A vacina protege a criança até os sete anos de idade. Em 2019, o rotavírus foi o principal causador dos óbitos por diarreia no mundo, sendo mais de 19% das mortes.

“Nós sempre alertamos aos pais que seja preconizada a imunização da criança, já que é a melhor forma de proteção contra o rotavírus, assim é possível evitar a morte por doenças diarreicas. São raras as reações que resultam em sangue nas fezes, mas são comuns os casos em que a vacinação salva vidas”, complementa Jaqueline.

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